segunda-feira, 14 de março de 2011

Ark Hotel
Um hotel flutuante revolucionário

Nem tudo o que flutua é um hotel. Pois bem: neste caso, é. Não um barco de cruzeiro, não um iate de um qualquer milionário. O Ark Hotel transforma a arca da salvação das espécies num elegante bio-hotel, onde até Noé é um passageiro VIP.


A arquitectura deste hotel permite a sua construção na água ou em terra firme. Quando em terra firme, o Ark Hotel pode ser utilizado em zonas de grande incidência de terramotos, porque o seu esqueleto de cabos de aço e arcos de madeira comprimidos permite que a energia do terramoto seja distribuída por todo o corpo do edifício. O Ark Hotel ergue-se a cerca de 30 metros de altura.

 
Uma eco-construção de tal estatura foi pensada como um conjunto de etapas sequenciais. Uma unidade de transformação de energia térmica em energia eléctrica é o suporte central energético de onde toda a disposição recebe a energia necessária. Segue-se a montagem da coluna vertebral, feita de arcos de madeira e cabos de aço comprimido, e de seguida a cobertura, transparente como convém à maximização da penetração da luz natural - 3200 metros quadrados de área cobertos por uma película mais leve que o vidro, o etileno tetrafluoretileno. O Ark Hotel é uma bonita estrutura, em forma de concha.


O edifício é retro-alimentado com um sistema de reutilização de água da chuva e placas fotovoltaicas instaladas na cobertura. É claro, isto é um hotel – tem quartos, distribuídos em quatro andares. Quando se acorda de manhã e se sai de sonhos levemente ondulantes para o pequeno-almoço atravessa-se o jardim interno – uma biosfera tipo estufa –, povoado por uma flora luxuriante e animais, toda esta natura escolhida de acordo com as diversas características de compatibilidade, reprodutibilidade, fornecimento de fontes de alimentação, eficiência de produção de oxigénio, etc.. Os pássaros voam livremente dentro deste hotel e as tulipas não morrem lentamente em jarras de cristal.


Esta estrutura futurista destaca-se pela autonomia, ou, como diz Alexander Remizov, do Remistudio, ao Daily Mail, pelo “sistema de suporte de vida independente”, garantindo aos seus “hóspedes” sobreviver (viver) a bordo durante meses seguidos. Talvez tempo suficiente para os presentes tempos.


De preferência, que não tenhamos a necessidade de colocar o pé nesta apetecível e pacífica arca, mas, de qualquer forma, é bom saber que temos um poiso na praticamente inevitável curva exponencial de suicídio colectivo. A tomada de consciência ou foi ontem, ou não foi. E não nos enganemos mais. Não é catastrofismo, é o tapete encardido que estendemos para nós próprios. Cada um de nós, mea culpa.

Por fim – enquanto nada de definitivo resulta das nossas acções para pacificar a relação com o único habitat que temos, há que encontrar soluções urgentes e simbióticas. Esta mini-utopia é uma manifestação de que é possível coexistirem humanos e restante natureza no mesmo planeta. O exemplo é excelente – eco-friendly é possível. Felizmente, temos “hotéis-arca”: um sítio agradável para passar as mais longas férias da história da humanidade.

Matéria e fotos de www.obvious.org

quinta-feira, 10 de março de 2011

GuMmO
Uma descisão inteligente

A agência Gummo não é diferente de nenhuma outra agência, através de sua arquitetura, no qual eles têm o prazer de serem extremamente livres, expressam mostrando uma infinidade de características e diferenciais de sua empresa. 

Porém a agência era temporária, e com isso tomou-se uma decisão importante, eles não queriam deixar o design de lado mas não queriam comprar móveis novos para um local que seria desmontado. 

  
Então resolveram comprar móveis já usados e customizar-los segundo sua vontade. 


Todos os móveis vieram do Ebay, de leilões e dos móveis que restaram no escritório antigo. 

 O design final ficou exatamente o que os donos da agência buscavam, mostrar que a Gummo é simples, discomplicada e que se preocupa com o planeta na medida em que seja possível. 


Eu pessoalmente amo interiores assim, com cores escuras e com peças de design. 

Fotos
http://plusmood.com/2009/06/gummo-office-i29-interior-architects/gummo-office-i29-interior-architects-plusmood-05/
Por Jeniffer Coutinho 
Inovando para Reduzir
Water Booble

Essa garrafa é simples, e acredito ser genial exatamente por sua simplicidade. 


A water bottle tem como objetivo fazer você parar de comprar engradados e engradados de garrafa de água. Uma garrafa linda, vendida em várias cores custa somente 10 dólares e pode ser adquirida através do site oficial. 

A parte colorida da garrada na verdade é um filtro, no qual a empresa afirma que funciona assim como aquele filtro que você compra e instala em casa, no entanto pede-se para não colocar água de fontes não confiáveis. 


Números indicam que somente nos Estados Unidos são comprados 17 bilhões de dólares em garrafas de água, usando 1.5 millhões de barris de petróleo para produzir essas garrafas.

A garrafa foi criada por Karim Rashid.

Além de ser uma ótima forma de diminuir a compra de garrafas, ela é linda ...... 

Vou colocar o site aqui ...quem tiver vontade de comprar ....... 

Site da garrifinha e fotos 
http://www.waterbobble.com/#/Bobble-Water-Products

Por Jeniffer Coutinho






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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O que fazer com os DISQUETES ?



O suporte da informação tornou-se algo extremamente efêmero na pós-modernidade. Com o advento dos computadores e sua constante evolução, a forma como armazenamos nossos dados tende a mudar de acordo com o surgimento e disseminação de novas tecnologias. Isso faz com que fiquemos numa eterna migração de bytes para que não percamos textos, fotos, vídeos e uma infinidade de arquivos a que temos tanto apreço.


Conforme o fluxo binário crescia, a indústria da informática otimizava seus aparatos para que comportassem um número cada vez maior de dados, bem como a agilidade do acesso e a segurança das informações, mas, numa época em que 1MB era considerado um tamanho exorbitante para a guarda de dados, o uso do disquete era bastante plausível.
Este disco flexível de armazenamento há muito se tornou obsoleto devido a dois grandes problemas: pouco espaço (1,44MB nos últimos lançamentos de 3 ½ polegadas) e seu curto “prazo de validade”, já que passados 5 anos sua integridade física já não era garantida. Deparamo-nos então com uma infinidade de disquetes acumulados nos armários numa era onde drives que permitem sua leitura não são mais fabricados. Visto isso, por que não partir para a reciclagem?


Do mesmo modo que as fitas cassete, os disquetes se tornaram fenômenos vintage-pop largamente utilizados nos segmentos da moda e da arte decorativa que fazem da reciclagem seu guia para disseminar ideias e tendências. Paralelo à sustentabilidade em alta, vivemos também o culto ao nerd e a tudo que nos remeta a tecnologia. A reutilização dos disquetes consegue unir estes dois universos e carrega consigo um ar cool que pouquíssimas marcas provindas da indústria manufaturada possuem.


Matéria e fotos de http://obviousmag.org
SEUL RECEBE A PONTE DO FUTURO


Tal como Londres ou Paris, a capital da Coreia do Sul é atravessada por um rio. Perto de 30 pontes ligam já as duas margens do Han, mas a Paik Nam June Media Bridge promete ser mais do que uma simples estrutura de passagem; tornar-se-á, antes, num novo ponto central da cidade. Esta é a ambiciosa meta traçada pelo gabinete de arquitectura Planning Korea, que apresenta um projecto futurista e, como tal, concebido para ser amigo do ambiente.
A totalidade da extensão da ponte, correspondente a 1,08 quilómetros, será coberta com painéis solares, de forma a que a própria infraestrutura gere a energia necessária aos diversos espaços de lazer que foram projectados no seu interior. Aí inclui-se um museu, uma biblioteca pública direccionada para os transeuntes mais jovens e um centro comercial (quando dissemos que esta era a ponte do futuro, não estávamos a exagerar).


E para ninguém ficar de fora, a ponte terá faixas de rodagem para automóveis e bicicletas, bem como um percurso para peões. Qualquer que seja o modo de transporte, a paisagem não pode deixar de ser apreciada, já que, além do rio e de todo o cenário urbano envolvente, será instalada na ponte uma série de jardins cujo crescimento é garantido pelos recursos locais - água do rio e das chuvas, ventilação e luz natural

As funcionalidades da Paik Nam June Media Bridge não ficam, contudo, por aqui: desenhada a pensar no tráfego do rio Han, a ponte dispõe de um cais preparado para acolher iates, cruzeiros e também os chamados táxis aquáticos.
Um pormenor ainda não revelado: o nome da ponte é, na verdade, uma homenagem ao artista Nam June Paik (1932-2006), considerado o "pai" da videoarte. São célebres as diversas esculturas que concebeu a partir de televisões - o mais emblemático exemplo é a peça "Pre-Bell-Man", instalada em frente ao Museum für Kommunikation, em Frankfurt, na Alemanha - e as performances multidisciplinares que combinavam música, encenação e, claro, vídeo. Desta forma, os arquitectos da Planning Korea promovem a cobertura da ponte como uma autêntica "tela" onde artistas de todo o mundo podem projetar os seus trabalhos media.




Matéria e fotos de http://obviousmag.org

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

VIRADA SUSTENTÁVEL EM SÃO PAULO
Assim como  a virada cultural, São Paulo promoverá a virada Sustentável


Inspirada na Virada Cultural, que já caiu no gosto dos paulistanos, a Virada Sustentável acontecerá em março e reunirá mais de 150 atrações gratuitas, entre exibições de vídeos e palestras, para conscientizar sobre a importância da sustentabilidade.

Fica aqui a página oficial http://www.viradasustentavel.com/

Com as discussões ambientais cada vez mais em alta, São Paulo vai ganhar uma programação para conscientizar as pessoas sobre a importância do desenvolvimento sustentável. Serão mais de 150 atrações, entre exibições de vídeos e palestras. Data: 19 e 30 de março/2011.


Fonte http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cultura/virada-sustentavel-programacao-cultural-sustentabilidade-601109.shtml
Apague um quadradinho do seu Monitor
e ajude a mudar de uma forma Tão Simples


O Green Peace do Brasil tem uma ação chamada de "Black Pixel Project", no site oficial você pode instalar de forma simples o programa que tem como objetivo apagar um simples pixel do seu computador para poder economizar energia. Eu sei pode parecer uma coisa muito simples, mas o legal é justamente isso, como tantas pessoas fazendo imagine quando não se economiza.

Até agora consegui-se economizar 2510126 watts, mas isso representa 62753 lâmpadas apagadas por 1 hora, ou 22819 televisões desligadas por uma hora, ou ainda 27890 geladeiras deligadas por uma hora.

Agora me diz, Será que um pixel realmente é algo pequeno?

Entre no site instale.....

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

UMA UNIVERSIDADE COM CARA DE FUTURO
POSTECH Marine Sciences Campus

Não há anos como os da faculdade: os anos em que amadurecemos enquanto grandes mudanças ocorrem à nossa volta. O meio académico prima também pela inovação, avanço tecnológico e cultura (ou assim esperamos que seja). Tudo se tornaria, então, perfeito se passássemos esses anos dourados num Campus de sonho pensado ao pormenor para os estudantes.

A empresa de arquitectos SmithGroup tornou esse sonho realidade quando ganhou o concurso para o novo campus de Ciências Marinhas do Pohang Institute of Science and Technology (POSTECH), em Uljin, na Coreia do Sul. Arquitetado como uma onda - "uma forma natural, quer em terra, quer no mar" é o conceito - o design do campus aproveita a beleza natural do local, dispersando os estudantes pelo campus e juntando o artificial às características geológicas do local escolhido.
O novo espaço para os estudo marinhos inclui salas de aula, edifícios de pesquisa, residências para os estudantes e administração central. Localizado a 50 milhas do campus central e com 300 mil metros quadrados, vai estar numa zona montanhosa da costa leste do país, ao lado do mar.


Projetados para serem construidos na enconsta da montanha, os edifícios vão deixar o vale a descoberto, preservando o seu valor ecológico: esta última parte será aproveitada para um parque com caminhos, zonas verdes e áreas de recreação. Por exemplo, na parte ocidental do espaço, o antigo reservatório para a agricultura vai ser transformado num lago abastecido com a água proveniente das colinas que, percorrerá parte do campus e da zona residencial do vale.


Outro aspecto de relevo para esta proposta que tem por base a sustentabilidade é o telhado das instalações. Composto por uma superfície contínua que liga diferentes zonas, a parte exterior vai ser constituída por vegetação e moderar a luz que entra no interior dos edifícios para utilizar o máximo de luz natural possível. O POSTECH terá ainda um anfiteatro destinado a concertos e outros eventos de entretenimento na colina a norte, numa posição central do campus, e incorporará umas escadaria para ligar as residências ao parque do vale.

Fonte: Matéria e fotos http://obviousmag.org/

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

ESPECIAL TELHADOS VERDES
...ENTENDA...

A primeira cobertura verde que se tem notícia são os jardins suspensos da Babilônia. Diz a história que Nabucodonosor os construiu para alegrar sua esposa doente, que tinha saudades das árvores da Pérsia. Milênios depois, no nascimento do movimento moderno nos anos 30, elas voltaram a ser notícia: Le Corbusier apontava o terraço-jardim como um de seus 5 pontos da nova arquitetura. Sua ideia era, principalmente, recuperar o espaço verde tomado pela arquitetura sobre o terreno.


Hoje, um dos melhores motivos para adotar a cobertura verde é melhorar o isolamento térmico das edificações. Na escala urbana, ela aumenta a absorção de águas pluviais e, melhor ainda, reduz a temperatura da cidade, reduzindo o fenômeno chamado Ilha de calor. Desde 1998, a cidade de Chicago incentiva a prática e se tornou a capital americana do green roof.

Comparada a cidades sem leis de incentivo, Chicago e Washington D.C., outra que entrou na moda, têm cerca de 4 vezes mais área de cobertura verde. A revista America Metropolis, no artigo “Charting our progress“, lista as principais vantagens da modalidade. Por exemplo, uma laje de concreto chegam a temperaturas de 70ºc ao meio-dia, enquanto uma cobertura verde, ao lado desta laje, fica na casa dos 25°c.



Em casa, o proprietário que quiser optar por uma cobertura verde tem duas opções: a primeira, e mais barata, é ter um telhado verde. As plantas simplesmente ficam lá. O acesso se dá apenas para a manutenção que, aliás, ao contrário da crença comum, é tão rara quanto a de um telhado cerâmico ou de laje impermeabilizada. Embora o investimento passe um pouco mais do dobro de um telhado simples, ao longo dos anos, o telhado verde reduz fortemente o consumo de energia elétrica. A dissertação de mestrado de Caroline Santana de Morais, Desempenho Térmico de Coberturas Vegetais, apontou uma diferença de 4ºc entre dois ambientes: um de cobertura comum e outro com telhado verde. Fazendo as contas, ao longo de um verão, isso resulta em uma diferença enorme na conta do ar-condicionado ou pode até dispensá-lo.



terraço-jardim possui as mesmas vantagens térmicas e ecológicas do telhado verde, mas seu espaço pode ser usado como jardim no sentido estrito ou para uma horta urbana. Nessa cobertura transitam pessoas e coexistem diversas espécies de plantas. A complexidade do espaço aumenta e o custo de construção e manutenção também. Mas porque reclamar? O investimento valorizará o imóvel, aumentando a sua área de lazer.

O movimento de arquitetura modernista brasileiro foi precursor do terraço-jardim. Um bom exemplo são os jardins do Palácio Gustavo Capanema, projetados por Burle Marx. Hoje, é no exterior que a solução está mais em voga. Entretanto, acredito que ela voltará a ganhar força no Brasil. O interesse pelo assunto está crescendo.

Na Universidade Humboldt de Berlim, com financiamento da União Européia, foi criada uma rede de cooperação entre instituições acadêmicas envolvendo pesquisadores de universidades da Alemanha, Brasil, Espanha, Grécia, Bolívia, Cuba, México e Equador.


voltada para a pesquisa sobre o melhor tipo de vegetação a ser utilizado em cada "telhado verde" onde através de experimentos práticos os especialistas dessas universidades trocam informações constantes.
A idéia é transformar os "telhados verdes" em pequenos pulmões das grandes cidades criando corredores que facilitem a circulação atmosférica, melhore o microclima, reduza o consumo de energia, provoque um decréscimo no uso do ar condicionado em regiões quentes e isolem o frio em regiões com invernos rigorosos, já que sob um telhado coberto de vegetação, as baixas temperaturas demoram mais para chegar aos espaços internos, um problema de pouca importância para o Brasil, mas essencial para países europeus e regiões montanhosas do México e Bolívia.

Os telhados verdes reduzem também os efeitos danosos dos raios ultravioletas, os extremos de temperatura e os efeitos do vento, vez que nesses telhados.a temperatura não passa de 25º C contra 60º C dos telhados convencionais.
Em termos de custos os dos telhados verdes variam entre 80 e 150 dólares o m2, ou seja de um terço à metade do custo das estruturas convencionais.

Existem dois tipos de telhados verdes: os intensivos basicamente parques elevados que conseguem sustentar arbustos, árvores, passagens, bancos, etc., e os extensivos que são criados por seus benefícios ambientais mas não funcionam como jardins de cobertura acessíveis.


RESUMO

BENEFÍCIOS DO TELHADO

• Controle do fluxo de água pluvial e consequente diminuição da poluição dos mananciais pelo arrasto de nutrientes da superfície das cidades;

• Limpeza do ar urbano pela ação da fotossíntese e aderência de material particulado ao substrato e plantas;

• Diminuição do calor urbano gerado pela acumulação nos prédios;

• Economia na energia de climatização com consequente contribuição na emissão de CO2 de geração desta energia;

• Utilização da área de cobertura, antes desprezada com o uso de telhado convencional;

• Maior durabilidade do prédio à ação das intempéries como raios solares (esquenta, esfria) e consequente vida útil do mesmo e da membrana de impermeabilização;

• Proporciona espaço para biodiversidade;

• Diminui reverberação de som aumentando conforto acústico.




Se você quiser aprender um pouco mais de coberturas verder e jardins suspensos, fica uma dica. O arquiteto Ken Yeang é um arquiteto reconhecido por seu desenho e seu grande conhecimento em botânica.




segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Arte em rolos de papel higiênico
Um novo uso

A parisiense Anastassia Elias descobriu uma nova forma de aproveitar os velhos rolos de papel higiénico vazios que se acumulam, inutilizados, nos banheiros.

Provocando jogos de sombras parecidos com projecções em miniatura, a pintora e ilustradora de 33 anos constrói pequenas cenas do cotidiano, capturando momentos de vida únicos no interior de um rolo de papel vazio. Os detalhes minuciosos das pequenas figuras dão-nos uma ilusão tridimensional e propõem uma nova forma de reutilização e espírito ecológico. Quem pode negar que esta não é uma alternativa válida a colocar os carismáticos rolos?



A paciência e perfeccionismo do seu trabalho têm muito a ver com a inspiração nos tradicionais barcos de madeira que são montados dentro de garrafas de vidros. Partindo desta ideia, Elias aprendeu a recortar papel da mesma cor do rolo para colar no seu interior, criando uma ilusão de continuidade e aumentando o jogo de luzes.
Este não é primeiro trabalho plástico da artista com materiais reciclados. Na coleção "Patron Saints", usou velhos CDs para ilustrar as auréolas das figuras que desenhou, tal como em "Hunger" pegou em biscoitos duros. Estes e outros trabalhos de ilustração e pintura podem ser encontrados no seu website pessoal.